quarta-feira, 20 de junho de 2012

Regular intensidade

Eu nunca soube fazer as coisas pela metade, - só minha primeira faculdade, que no segundo ano vi que não era o que eu queria e pulei fora - tanto na minha vida pessoal quanto na profissional, sou o tipo de pessoa que me entrego por inteira. Acho que era isso que eu precisava redescobrir nesses quatro anos em que estou solteira, que essa intensidade que eu carrego comigo, pode assustar nos tempos atuais. 

Eu vejo as pessoas fazendo joguinhos, lendo livros de como conquistar o cara certo, cartazes de gente que promete trazer a pessoa amada em três dias, mas ninguém diz que pra pessoa ficar com você... Ah meu amigo, aí é outra história! Quando o jogo da conquista acaba, você fisgou o cara que queria pelos conselhos do livro de auto ajuda e a mandinga deu certo, poxa ver quem você é sem nenhuma dessas armas é outra coisa, né?

As pessoas tem medo de se mostrarem como são de verdade para os outros, com medo de serem rejeitadas. Algumas preferem que seja de pouquinho em pouquinho, já eu prefiro que puxe a cera quente da perna peluda sem avisar. Geralmente eu faço o que me da na telha, tô afim de ligar ligo, tô afim de sair eu saio, tô afim de falar que você é a pessoa mais incrível que conheci nesses quatro anos, eu falo. Não fico me regulando.

Mas ultimamente, ando preferindo guardar essas coisas pra mim. Não por essa coisa de que talvez eu assuste as pessoas por não saber amar pela metade, gostar mais ou menos, mas simplesmente porque não quero tentar fazer um jardim em uma terra em que não chove, quem sabe quando ameaçar chover eu não saio de casa com alguma sementes na mão.

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