"Tive vontade de segurar sua mão. Tive
vontade de roçar sua face com a ponta dos dedos. Tive vontade de
dizer que ela era a primeira coisa linda que eu via em três anos.
Que a visão dela, bocejando o torso da mão, era o suficiente pra me
deixar sem fôlego. Que, em certos momentos, eu perdia o sentido das
palavras no doce flauteio de sua voz. Tive vontade de dizer que, se
ela estivesse comigo de algum modo, nada jamais poderia tornar a
correr mal pra mim. Naquele segundo sem fôlego, lhe fiz um pedido.
Senti-o fervilhar em meu peito. Lembro-me de ter respirado fundo e em
seguida hesitado — Venha comigo? Fique comigo?" — O Nome
Do Vento, Patrick Rothfuss
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